terça-feira, 8 de outubro de 2013

Sem se lamentar, sem se arrepender...

Fácil fácil de falar e escrever mas fazer?? São "outros 500"...
Tenho o meu esquema matinal: Acordo, acordo a Jubs, levanto, ligo o micro faço tudo que tenho para fazer e vejo se há algum e-mail importante e abro o FACEBOOK.
Hoje uma amiga que amo de paixão tinha postado algo que caiu como 'uma luva' para a minha manhã:

Realmente é a realidade. Você ficar se auto-flagelando pelos 'erros' cometidos e 'perde seu tempo' com coisas que não pode mudar e pessoas que não te tratam bem e você fica fazendo um esforço sobre-humano para fazer com que 'elas mudem' (ninguém muda... á não ser que ela 'realmente QUEIRA). Ás vezes você fica 'olhando para o lado', cuidando dos outros e esquece de si mesma... e quando vê deixou escapar tantas chances de mudar a vida ou ao menos alguma coisa.
Estou PEREGRINANDO para chegar no ponto de admitir que eu FIZ e AINDA FAÇO algumas (muitas!) vezes isto.
Vivermos no cíclico é 'prático'... é 'confortável'... Você reclama mas na verdade não faz FORÇA PARA SAIR do circuito (parece circuito de autorama... você fica naquilo e necas de mudar a 'paisagem'). É cômodo!!!!!!! É tranquilo e por mais que incomode você CONHECE aquele "caminho", sabe onde deve reduzir a marcha, acelerar, trocar os pneus... mas você continua na mesma. Você segue o fluxo... Hoje lembrei da PISTA DE INDIANÁPOLIS, eu a visitei quando tinha 16 anos mas NUNCA me esqueci da sensação péssima de ficar rodando 'QUE NEM PERÚ PORRADO' (desculpem meus termos de hoje mas estou inspirada). Lembro das pessoas que estavam comigo achando o máximo aquele circuito oval. Eu não achei graça alguma. REPITO: Não quer dizer que seja fácil viver um circuito... é cansativo... tem horas que ele acaba até te hipnotizando porque nada muda.


E isto cansa... e como cansa...
Onde está aquela adolescente que eu fui?? Aquela que reclamava, saia batendo porta... e dizia: - Não estou satisfeita com o que tenho, vou arrumar um emprego melhor. E saia pela porta... e voltava de noite sem o emprego mas não desistia e saia no dia seguinte de novo com o mesmo pique, a mesma gana e voltava empregada e ganhando o triplo que ganhava antes.
Ou seja, eu tinha força para sair e melhorar a minha vida ao TRIPLO!!!! Como é que hoje eu pareço um "Bernardo-eremita" e fico na minha concha?? SEI que penso na Jubs e que a tenho que proteger e como ela só pode contar comigo eu não posso me 'arriscar' como antes... afinal antes ninguém dependia de mim e hoje meu bem mais precioso existe.
Meu sonho de vida sempre foi ser mãe e de uma menina. Não me perguntem como mas eu sabia que seria mãe de uma menina e por isto comecei uns 12 anos antes á fazer um enxoval para a filha que iria ter um dia. Realizei meu sonho.... e aí?? Aí que eu esqueci de 'sonhar' algo mais... Minha filha, sonho realizado... então estou eu no circuito de Indianápolis ou como eu brinco com o slogan da finada TOSTINES: É fresquinho porque vende mais, vende mais porque é fresquinho. Você não sabe onde começa ou onde termina, é um circuito fechado.
Eu entrei na casa dos 40 e me pergunto: fazer o que? Mudar como e onde?
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!! Faz terapia!!! Eu tentei,me fez bem até certo ponto e quando senti que estava melhor eu mesma quis me ajudar, afinal sempre fiz isto. Só que eu não sei que rumo tomar, é como se quisesse sair da pista e sair pelas ruas e conhecer caminhos novos... mas para ir para onde? E levando a minha pequena.... a responsabilidade é enorme de não errar!
Ah tá!! ERRAR É HUMANO!!!! Mas então não posso ser humana porque não posso errar, além de eu mesma me cobrar horrores, tenho o bonitão nos 'meus calcanhares' vendo o que faço e o que não faço e se utilizando da Justiça como arma de opressão.
Entro de novo na concha do Bernardo-eremita...
Então... viver não tendo lamentos e pesares não é tão difícil... difícil mesmo é mudar o rumo, ver quando há 'aquela' chance e agarra-la, ter CORAGEM para fazer isto e mudar do circuito oval para um estrada nova e desconhecida (usando um mapa pelo menos).

Nenhum comentário:

Postar um comentário